10 junho 2005

Nossa memória...

Dois artigos interessantes no portal Universia:

http://www.universiabrasil.net/universitario/materia_vida.jsp?id=6948

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Algumas idéias minhas sobre memória:

- repassar informações recém adquiridas ajuda: sempre leia coisas duas vezes (eu costumo ler três: uma primeira rápida, para pegar a idéia geral, uma segunda, para esmiuçar, e uma terceira, para recapitular as idéias principais. Se possível, escrever essas idéias principais: ou repassá-las para os amigos por email, como forward com outras coisas!! :-))
- a memória se mantém mais facilmente quando fazemos mais associações, principalmente as visuais, no meu caso (lembra-se daqueles mind maps?)
- a memória sofre de um decaimento com o tempo, uma vez que os circuitos que a retém vão sendo desfeitos: mas refazê-los certamente é mais rápido do que começá-los do zero...

Lógico que tudo isso do ponto de vista de cérebro, não de espírito. O cérebro tem limitações físicas (como a capacidade de processamento, uma vez que os circuitos e os fenômenos químicos envolvidos são finitos), mas como é dito nos artigos, não existe um limite para a quantidade de coisas que se pode reter. Aí entra na minha opinião a questão de armazenamento no espírito: deve haver um intercâmbio dele com o corpo, uma vez que seria impossível entender como retemos tanta informação por meios físicos (ligações físicas, químicas, etc a princípio não seriam suficientes para armazenar tantos dados, acredito).

Embora não tratado no artigo, tb costumo dizer o seguinte: prefiro ter um cérebro de 1 Teraherz que de um 1 Terabyte... o limitante é a capacidade de processamento (e a memória imediata), não a memória de longo prazo... acho que é importante sim treinar este "canal espírito-cérebro" (pela repetição, etc, de forma a tornar mais ágil o acesso a informações previamente armazenadas), mas fundamental mesmo é treinar o cérebro para modo multitarefa, que é tanto a capacidade de processamento quanto memória recente (aprender de tudo um pouco, diversificar o tipo de trabalho que damos ao cérebro; não basta ficar regurgitando o que já foi aprendido)...