20 setembro 2005

A novela dos pré-pagos

Com o término da validade para os créditos dos celulares pré-pagos determinado pela justiça, as teles estão se queixando das perdas já previstas (inclusive de suas ações em bolsa, já em queda)...

Perdas? Ou término do "confisco"?

No pré, como diz o nome, paga-se antes, eles investem seu dinheiro e se você não usar os créditos nos prazos ridículos ainda tem a grana bloqueada e mais tarde confiscada. Os prazos dos cartões foram ficando cada vez mais curtos, como uma armadilha para o consumidor. As alegações de problemas pelo fato que as pessoas poderão deixar créditos indefinidamente é ridícula - um celular parado não sobrecarrega a rede e a grana permanece investida, com eles (além de ganharem nas chamadas recebidas). Será que "perdem" tanto assim?? Que qualquer usuário de celular saiba, não se recebe depois como bônus a rentabilidade dos créditos parados; logicamente, não é do interesse de consumidores sensatos deixar um monte de reais "investidos" na operadora...

Enfim, a lei vem apenas dar cumprimento à máxima "pagou, levou".