19 agosto 2014

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03 agosto 2006

Sam kaj Max

Esta é uma tela do novo jogo Sam & Max, após dez anos do primeiro, um clássico. No detalhe, o nome da livraria do lado direito ;-)

08 maio 2006

Previsões ridículas

Recebi essa listagem outro dia, que menciona algumas das maiores bobagens que já foram ditas quanto ao papel de tecnologias em nossas vidas. Hoje, essas "previsões" soam completamente ridículas e nos mostram como os paradigmas nos cegam às mudanças.

Se fossem frases da área de humanas, poderiam ser adicionadas as bobagens ditas por jornalistas e lingüistas quanto ao Esperanto: "Isso não vai durar dez anos... Essa língua na prática vai se mostrar um fracasso... Línguas não podem ser inventadas... É impossível que uma língua dessas funcione... Em breve o Esperanto se desmoronará em dialetos...". O mais incrível é que ainda continuam a repetir essas baboseiras, sem se dar ao trabalho de avaliar que as mesmas já vem sendo repetidas há mais de cem anos... Quando será que vão analisar o que realmente ocorre na prática?

Internet
Compras remotas, mesmo completamente possíveis, serão um fracasso - já que as mulheres gostam de sair de suas casas, de tocar na mercadoria e de poderem mudar de idéia".
Revista Time, em 1966, condenando o e-commerce antes mesmo de alguém pensar em torná-lo realidade.

Computadores
"Como o ENIAC é equipado com 18 mil válvulas e pesa 30 toneladas, computadores no futuro podem ter apenas mil válvulas e pesar apenas 1,5 tonelada".
Revista Popular Mechanics, em março de 1949.

"Não há qualquer razão para que qualquer um queira um computador em suas casas".
Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipament Corporation, fabricante de grandes mainframes, argumentando contra o PC em 1977.

"Eu viajei por todo este país e falei com as pessoas mais preparadas, e posso assegurar que o processamento de dados é um engodo que não vai durar até o final do ano".
O editor responsável pelos livros de economia na editora PrenticeHall, em 1957.

"Mas... para que isso serve?"
O executivo da IBM, Robert Lloyd, falando em 1968 sobre microprocessador, o coração dos atuais computadores pessoais.

Telefone
"Esse 'telefone' apresenta muitas restrições para ser seriamente considerado como um meio de comunicação. O aparelho não representa valor nenhum para nós".
Um documento da agência de finanças Western Union, em 1878.

"Os norte-americanos precisam do telefone, mas nós não. Nós temos um número grande de entregadores de mensagens".
Sir William Preece, engenheiro-chefe dos Correios Britânicos, em 1878.

"É uma ótima invenção, mas quem gostaria de usá-la?"
O então presidente norte-americano Rutherford B. Hayes, após a demonstração do telefone de Alexander Bell, em 1876.

"Um homem foi preso em Nova York por tentar extorquir dinheiro de ignorantes e supersticiosos ao exibir um aparelho que, diz ele, transmitirá a voz humana por qualquer distância por um fio metálico para que seja ouvido por uma outra pessoa. Ele chama o instrumento de telefone. Pessoas bem informadas sabem que é impossível transmitir a voz humana por fios".
Notícia em um jornal de Nova York, em 1868.

Televisão
"A televisão não vai durar. É apenas um flash em uma bandeja".
Mary Somerville, pioneira das transmissões educacionais de rádio, em 1948.

"A televisão não vai durar por que as pessoas logo se cansarão de ligar a caixa de madeira toda a noite".
Darryl Zanuck, produtos de filmes da 20th Century Fox, em 1946.

"Enquanto a televisão pode ser mais agradável teoricamente e tecnicamente, comercialmente e financeiramente é uma impossibilidade, um desenvolvimento que ficaremos gastando pouco tempo sonhando".
Lee DeForest, pioneiro norte-americano do rádio e inventor da válvula a tubo, em 1926.

Rádio
"O rádio não tem futuro".
Lord Kelvin, matemático e físico escocês, ex-presidente da Sociedade Real, em 1897.

"A caixa de música sem fio não tem futuro comercial imaginável. Quem pagaria por uma mensagem mandada para ninguém em particular?".
Sócios de David Sarnoff respondendo a um documento que pedia investimento no rádio, em 1921.

"Lee DeForest disse inúmeras vezes em muitos jornais e assumiu a responsabilidade de que seria possível um dia transmitir a voz humana pelo Atlântico muitos anos antes. Baseado nessa declarações absurdas e deliberadamente errôneas, o público foi levado a comprar ações da sua
companhia..."
Juiz norte-americano, culpando o inventor Lee DeForest por vender ações fraudulentas em carta para sua empresa Radio Telephone Company, em 1913.

Outras tecnologias:
"A transmissão de documentos via telefone é possível em princípio, mas os aparatos necessários são tão caros que nunca se tornará uma proposição prática."
Dennis Gabor, físico britânico e autor de "Inventing the Future", em 1962.

"Por volta de 1985, as máquinas serão capazes de fazer qualquer trabalho que o homem pode fazer."
Herbert A. Simon, da Carnegie Mellon University, considerado o fundador da Inteligência Artificial, falando em 1965

"O mercado potencial para máquinas de fotocópias é de 5 mil máquinas, no máximo".
A IBM para o fundadores da Xerox.

"O fonógrafo não tem nenhum valor comercial"
Thomas Edison, um dos principais inventores norte-americanos, em 1880.

25 novembro 2005

Botafogo e Santos, 1995

Nesta semana, com o duplo erro de Márcio Rezende de Freitas no jogo Corinthians e Internacional, muito se falou novamente dos erros que o mesmo juiz cometeu há dez anos na final entre Botafogo x Santos, embora sejam casos distintos.

O jogo de 1995 no Pacaembu, que terminou 1x1 assim como o de domingo, teve dois gols ilegais validados e um gol legítimo do Santos anulado, diferentemente do que muitos andam falando (que foram dois erros só contra o Santos). O título ficou com o Botafogo, que precisava do empate no segundo jogo.

Um outro detalhe é que o jogo da época foi o segundo de uma final, não o único como alguns também insinuam; o primeiro, no Rio, havia sido vencido pelo Botafogo por 2x1. Ou seja, caso o segundo jogo tivesse terminado com a vantagem de um gol para o Santos, tudo teria ficado rigorosamente igual. Pelos critérios daquele campeonato, a melhor campanha até a final, no caso a do Santos, dava o direito ao empate de resultados. O que não se analisa foram os erros nos jogos da semi-final entre Botafogo e Cruzeiro, que teriam dado a melhor campanha ao Botafogo.

Quem quiser saber até as últimas conseqüências quem deveria então ser o campeão "moral", deve fazer uma análise de erros de arbitragem em todos os jogos dos dois times. O problema é se descobrirem que o título não deveria ser de nenhum dos dois. :-)

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Sobre a final de 1995, leiam por exemplo em:
http://www.gazetaesportiva.net/historia/futebol/campeonato_brasileiro/1995.php
http://lancenet.ig.com.br/arquivo/futebol/brasilei/bras95.htm

Para entrar na Petrobras, só via Internet Explorer

Há alguns dias, ao procurar informações sobre o concurso da Petrobras, cheguei ao portal da Cesgranrio,

http://www.cesgranrio.org.br

órgão responsável pela organização. Mas daí em diante...

Primeiro o site se recusou a entrar, acusando que meu navegador não tinha flash. Aqui na faculdade, por exemplo, os navegadores não têm instalado o plugin necessário, para evitar usos não-acadêmicos comuns que a utilizam; acredito que tal seja a realidade também em muitas outras universidades.

Através do Google consegui dar um jeitinho: encontrar uma das páginas contidas no portal e entrar diretamente. Mas o aviso da entrada já me fazia prever o excesso de armadilhas, digo, objetos, feitos desnecessariamente em flash, tornando a visitação da página uma verdadeira aventura.

Como se estivesse entrando em uma caverna, surpresas estavam à espreita nas fendas obscuras (o fundo da página era preto até). E muitos hieróglifos nas paredes, que meu pobre Mozilla Firefox não conseguiu decifrar, mesmo se com o auxílio do AdBlock tenha conseguido eliminar alguns esqueletos de flash que ainda cobriam as inscrições...

Mas eis que, fugindo assustado, encontrei na entrada da caverna a chave do mistério: o acesso secreto ao ouro negro é guardado pela maldição do Internet Explorer, o único capaz de traçar o caminho e passar ileso através dos gnomos da Cesgranrio...

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Tais páginas de concursos deveriam ser adaptadas para tecnologias mais difundidas, não-proprietárias. Não acho justo sites públicos em que apenas usuários do navegador Internet Explorer podem ter acesso às informações. O mesmo vale para todos os serviços de governo eletrônico.

É válido salientar, por exemplo, que o navegador Firefox já ultrapassa os 12% de participação, cifra que deve aumentar ainda mais no final do mês com o lançamento do Firefox 1.5 . Para não falar dos usuários de Linux, que, coitados, não podem desfrutar da maravilha que é o navegador da M$.

A farra das concessões de rádio e TV

O site Congresso em Foco divulgou uma lista dos congressistas que são proprietários de emissoras de TV e rádio, além de artigos sobre o tema:

http://www.congressoemfoco.com.br/Noticia.aspx?id=2324

Ao todo, mais de 50 parlamentares. Espera-se que desta vez sejam punidos pelo desrespeito à Constituição e à ética. O Ministério Público analisa as denúncias.

Como todos estamos cansados de saber, a promiscuidade entre mídia e poder vem de longe, como instrumento de manipular a população com fins políticos ou privados. Ainda mais no caso dos meios rádio e TV, cujas outorgas de espectro são altamente arbitrárias, limitando a posse da mídia às elites familiares regionais, grandes grupos empresarias e igrejas. Diversas iniciativas sérias têm concessão negada ou não analisada por falta de padrinhos no executivo ou no legislativo, que utilizam o espaço público como moeda para seus interesses: vence quem tem lobby, o interesse da população é a última prioridade de seus supostos representantes.

Quando poderemos ter uma mídia imparcial, confiável, que não nos queira manipular a todo instante? Talvez no dia em que estiver desvinculada de interesses dos grupos supracitados. A web indica um caminho, embora não disponha ainda de acesso universal por toda a população, o que pode demorar. O primeiro passo deveria ser assim na direção de possibilitar a democratização dos meios e portanto a diversificação dos canais de comunicação à escolha pela população. Não dá mais é para aceitar a censura a rádios comunitárias e outras iniciativas independentes enquanto a sujeira rola solta nas concessões"oficiais".

Quanto à democratização dos veículos de grande porte, uma alternativa estatal também não se mostra como opção muito atraente, pois pode abrir outros problemas. Embora cada meio exija uma análise específica devido a suas particularidades, um caminho seria talvez o incentivo de uma estrutura mínima por fundações, que remunerem os funcionários mas cujos lucros devam ser reaplicados nas mesmas, geridas pelos próprios jornalistas e com alguma agência própria que faça a fiscalização. Tais empreendimentos deveriam contar no início com financiamento público de longo prazo para viabilizar sua implantação. Atividades que fogem ao fim primordial do meio poderiam ser sobretudo contratadas, como uma segmentação das atividades de apoio, dispensando investimentos vultosos em infra-estrutura.

Faz-se necessário discutir amplamente alternativas para a gestão da comunicação no país. Mas certamente não será na própria mídia que isso ocorrerá. O interesse é nosso, não deles.

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Outro problema são as reportagens "compradas" e os anúncios em formato de notícias, mas isso já seria tema para outra discussão...

11 novembro 2005

Quais são os piores comerciais?

Além da listagem dos piores programas na TV brasileira,

"Quem financia a Baixaria é Contra a Cidadania"
http://www.eticanatv.org.br/
0800 619 619

deveria haver também um ranking dos piores comerciais em exibição na tv aberta no país, assim como a listagem dos piores anunciantes, que mais freqüentemente os utilizam.

Não dá para agüentar mais tantas propagandas ridículas ou de mau gosto. Talvez com um ranking desses, os respectivos anunciantes sejam pressionados para melhorar o nível. Quem tem criatividade não precisa apelar ou martirizar o telespectador, como mostram muitos outros comerciais de qualidade.

Um paliativo é denunciar as piores propagandas no Conar:

http://www.conar.org.br/
Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária

(há um campo na página principal "Reclamações sobre propaganda")

Bulas de remédios on line (Anvisa)

Recebi essa informação, que pode ser útil:
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Se você perdeu a bula de um medicamento ou não está entendendo nada do que está escrito lá, visite esse site:

http://e-bulas.bvs.br/cp.php

Lá você encontrará bulas de todos os medicamentos disponíveis no mercado, sendo que há duas versões: para leigos, numa linguagem de fácil entendimento, explicando o que são aquelas palavras indecifráveis que estão lá; para profissionais de saúde, com detalhamento das substâncias e com todos aqueles "palavrões" que só eles entendem.

04 novembro 2005

Cartório 24 horas

http://www.cartorio24horas.com.br

Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila. O cartório eletrônico, já está no ar! Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbito, de imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet. Para pagar, é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

30 outubro 2005

Projeto de lei sobre o Esperanto na Itália

No embalo de relatórios e posicionamentos oficiais, segue uma notícia um pouco mais antiga (de maio), mas que continua válida: foi apresentado / está tramitando no parlamento italiano um projeto de lei de incluir o Esperanto entre as línguas aceitas para proficiência, à semelhança do que ocorre na Hungria (onde o Esperanto é a terceira escolha mais popular, atrás apenas do inglês e do alemão). Segundo o artigo, como o 91o Congresso Mundial de Esperanto ocorrerá ano que vem em Florença, poderá ter efeitos positivos quanto a isso.

Um estudo de 1995 sobre o Esperanto feito pelo ministério da educação italiano se encontra em:
http://www.internacialingvo.org/public/126_plena.htm

Vale a pena dar uma olhada também no artigo "Propedeŭtika Valoro de Esperanto" na Vikipedio:
http://eo.wikipedia.org/wiki/Propede%C5%ADtika_valoro_de_esperanto

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ret-info: Nova leĝpropono pri Esperanto en la itala Parlamento

La kampanjo de Eŭropa Esperanto-Unio, konata ankaŭ kiel "hungaraj rajtoj-eŭropaj rajtoj", celas doni al ĉiuj civitanoj de EU-landoj la rajton, kiun havas hungaraj civitanoj, lerni Esperanton kaj esti ekzamenata pri Esperanto fine de la mez-grada lernado. Ĝi celas kaj gvid-linion de la Eŭropa Parlamento kaj leĝojn en la unuopaj landoj de EU.

Efektive nuntempe oni malpermesas al la junularo de EU formale lerni Esperanton en la lernejo, dum la gnomoj de la edukaj ministerioj kaŝe elektis sen publika diskuto difinitan lingvon, kiu iĝas deviga ĉie.

Estas maldemokrate diri: neniu volas lerni Esperanton. La ekzemplo de Hungarujo, kie oni ja havas la elekton, montras, ke tamen multaj volas lerni ĝin.

En tiu kadro estis prezentita al la itala Parlamento la 10-an de marto leĝpropono, kiu nun ricevis la numeron 5714 kaj aperis en la presitaj parlamentaj dokumentoj.

Ĝin prezentis la deputitoj BARBIERI, RANIELI kaj MEREU, kaj ĝia tuta titolo estas: "Normoj pri la aliro al la studo kaj uzo de la internacia lingvo Esperanto".

La ĉefa artikolo estas la unua, kiu asertas, ke "Inter la elekteblajn fremdajn lingvojn en la ŝtataj devigaj lernejoj oni enkondukas Esperanton."

Kompreneble nun devas okazi tuta prem-kampanjo je la italaj parlamentanoj por ke la propono estu efektive diskutata kaj aprobata. Eble la Universala Kongreso en Florenco en 2006 kaj la kunligitaj inform-laboroj povos helpi.

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Informis: Renato Corsetti

el [Informitale] - inform-servo de Itala Esperanto-Federacio